21ª Semana do Tempo Comum – Segunda-feira
Mônica (Argélia, 331 – Roma, 387), mãe de santo Agostinho, pela oração assídua e confiante e por suas lágrimas, alcançou a transformação espiritual do filho. Este, em suas Confissões, descreveu-a como mãe cristã contemplativa e atenta às necessidades dos pobres. Sua perseverança na oração nos ajude em nossa caminhada cristã.
Primeira Leitura: 2 Tessalonicenses 1,1-5.11-12
Início da segunda carta de são Paulo aos Tessalonicenses – 1Paulo, Silvano e Timóteo à Igreja dos tessalonicenses reunida em Deus nosso Pai e no Senhor Jesus Cristo: 2a vós, graça e paz da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo. 3Devemos agradecer sempre por vós, irmãos, com toda justiça, porque progredis sempre mais na fé e porque aumenta a caridade que tendes uns para com os outros. 4Assim, nos gloriamos nas Igrejas de Deus por causa da vossa perseverança e da vossa fé em todas as perseguições e sofrimentos que suportais. 5Estes constituem um sinal do justo juízo de Deus, pois servem para serdes julgados dignos do reino de Deus, pelo qual também estais sofrendo. 11Que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação. Que ele, por seu poder, realize todo o bem que desejais e torne ativa a vossa fé. 12Assim o nome de nosso Senhor Jesus Cristo será glorificado em vós, e vós nele, em virtude da graça do nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 95(96)
Anunciai as maravilhas do Senhor / entre todas as nações!
Cantai ao Senhor Deus um canto novo, † cantai ao Senhor Deus, ó terra inteira! / Cantai e bendizei seu santo nome! – R.
Dia após dia anunciai sua salvação, † manifestai a sua glória entre as nações / e, entre os povos do universo, seus prodígios! – R.
Pois Deus é grande e muito digno de louvor, / é mais terrível e maior que os outros deuses; / porque um nada são os deuses dos pagãos. / Foi o Senhor e nosso Deus quem fez os céus. – R.
Evangelho: Mateus 23,13-22
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de vós, mestres da lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o reino dos céus aos homens. Vós, porém, não entrais nem deixais entrar aqueles que o desejam.[14] 15Ai de vós, mestres da lei e fariseus hipócritas! Vós percorreis o mar e a terra para converter alguém e, quando o conseguis, o tornais merecedor do inferno duas vezes pior do que vós. 16Ai de vós, guias cegos! Vós dizeis: ‘Se alguém jura pelo templo, não vale; mas, se alguém jura pelo ouro do templo, então vale!’ 17Insensatos e cegos! O que vale mais, o ouro ou o templo, que santifica o ouro? 18Vós dizeis também: ‘Se alguém jura pelo altar, não vale; mas, se alguém jura pela oferta que está sobre o altar, então vale!’ 19Cegos! O que vale mais, a oferta ou o altar, que santifica a oferta? 20Com efeito, quem jura pelo altar jura por ele e por tudo o que está sobre ele. 21E quem jura pelo templo jura por ele e por Deus que habita no templo. 22E quem jura pelo céu jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado”. – Palavra da salvação.
Reflexão:
Dura reprovação ao comportamento dos doutores da Lei e dos fariseus. Os predicativos aplicados a eles são graves: “hipócritas”, isto é, falsos, incoerentes; “guias cegos”, ou seja, aqueles que “veem sem ver” (cf. Mt 13,13) e ainda se consideram aptos a orientar os outros; “loucos e cegos”, quer dizer, desclassificados para qualquer tipo de liderança. Impedem a entrada de pessoas no Reino de Deus, desencadeando violentas perseguições aos primeiros cristãos. Com exigências sobre pormenores da Lei, acabam confundindo a cabeça do povo simples, desviando-o da autêntica vontade de Deus. Realmente guias cegos! Indignos de confiança. O “ai de vocês” indica severa condenação ao proceder dos líderes religiosos e advertência às comunidades cristãs atuais.