- Fundamentação
“A Igreja, para o cumprimento de sua missão, conta com diversidade de ministérios. Ao lado dos ministérios hierárquicos, a Igreja reconhece o lugar dos ministros desprovidos de ordem sagrada. Portanto, também, os leigos podem sentir-se chamados ou ser chamados a colaborar com seus pastores no serviço à comunidade eclesial, para o crescimento e vida da mesma, exercendo ministérios diversos, conforme a graça e os carismas que o Senhor aprouver conceder-lhes” (Puebla 804).
- Objetivo
Realizar o ministério como uma verdadeira vocação, carregado de mística, alegria, santidade… e não como uma “obrigação”, fazendo com que as pessoas vejam em sua vida, quer pessoal, quer comunitária, uma pessoa chamada por Deus.
- Atividades
a-) para todos os ministros
Ter um amor incondicional à Igreja.
Para receber a investidura de ministro leigo, os candidatos deverão passar por um processo de formação a nível: Paroquial, Regional ou Diocesano.
É competência do Bispo Diocesano investir um ministro leigo.
O tempo de exercício do ministério será de dois anos, com possibilidade de renovação.
Todo ministro leigo deverá participar do retiro espiritual anual, que é obrigatório para a permanência no ministério.
Participação obrigatória em cursos de formação e atualização.
Utilização da veste litúrgica quando da participação nas missas e/ou Celebrações da Palavra e outras atividades litúrgicas.
Participação nas reuniões regulares dos ministros leigos.
Indicar ao Pároco membros participantes da comunidade, celebrações, pastorais e movimentos para possível convite para receber o ministério, a critério do Pároco. Por isso não dizer nada a pessoa, deixar o padre falar com ela.
Cada ministro leigo procure cumprir com zelo e espírito de fé seu ministério, tendo sempre presente o serviço que presta à Igreja e aos irmãos.
Que os ministros leigos estejam interessados nas ações das demais pastorais e movimentos da Paróquia e, particularmente nas comunidades onde atuam.
No caso do não cumprimento dos deveres do ministério, o pároco poderá pedir o afastamento do ministro.
Participar semanalmente da missa dominical, quer na comunidade quer na Igreja Matriz.
Colocar-se numa atitude de silêncio antes e durante a celebração litúrgica.
b-) para os ministérios específicos
- Distribuição da comunhão nas missas ou celebração da Palavra
Respeitar a escala para distribuição da comunhão. Quando não puder vir, avisar com antecedência o coordenador daquela missa, ou colocar outro no lugar.
Participar sempre da eucaristia, não somente nos dias em que irá distribuir a comunhão.
Que toda a atuação na eucaristia ou celebração da Palavra seja com uma “mística pascal”, ao comungar, ao andar, ao sentar, ao transportar a eucaristia, ao vestir…
Chegar bem antes da celebração para rezar, ajudar em alguma coisa na liturgia, e nunca na última hora, ou até mesmo atrasado, e não ter exagerada pressa de ir embora.
Distribuir a sagrada comunhão com muito jeito, com calma, amor, olhando para o rosto da pessoa.
Dizer somente: “O CORPO E O SANGUE DE CRISTO”.
Quando terminar de distribuir a comunhão, verificar se os demais precisam das partículas que sobraram com você.
Nunca se dará a comunhão fora de uma celebração litúrgica, a não ser para os doentes que esperam em suas casas.
- Distribuição da comunhão aos doentes
Antes de levar a comunhão para o doente certificar-se de que o padre já foi visitá-lo e que está autorizado a receber a comunhão.
De preferência o ministro resida no bairro do doente, pois assim facilita o conhecimento, a locomoção, o atendimento…
Que cada ministro leigo não tenha mais que 07 doentes para levar a comunhão, pois o doente precisa de um contato maior com o ministro para falar, rezar, as vezes desabafar.
O Santíssimo Sacramento seja transportado sempre em Teca, ficando sob sua inteira responsabilidade, além de garantir sua segurança e respeito, vele sobre ele com amoroso cuidado. Desta forma retire-o da Igreja antes de levar aos doentes e não parar na rua ou em outros lugares ao caminho.
É proibido que o Santíssimo Sacramento fique nas casas dos ministros, portanto seja retirado momentos em sua comunidade, ou na Igreja Matriz
Dispor e preparar os doentes para que possam receber os sacramentos da Reconciliação e Unção dos Enfermos.
Estar atento às necessidades da família do enfermo. Quando necessitar de ajuda entrar em contato com a da Criança, da Visitação, da Familiar.
- Celebração das exéquias
Fazer reuniões periódicas para formação específica, avaliação do trabalho, realização de escalas ou rodízio.
Realizar as exéquias, conforme o rito oferecido pela Paróquia.
Embora seja um momento triste, realizar a celebração com a esperança cristã da ressurreição, da vida eterna, e do grande amor que Deus tem por cada um de nós.
Que a celebração seja bem preparada e realizada com amor e carinho, sem pressa, aproveitando a oportunidade para fazer uma verdadeira evangelização.
Se possível acompanhar aquela família depois da morte de seu ente querido, com visitas, orações que poderão ser feitas pela Pastoral da Visitação.
Deixar o endereço do falecido na secretaria paroquial, pois o padre ou outras pastorais irão, à medida da possibilidade, visitar aquela família.
Estar em comunhão com a dor daqueles que perderam seus entes queridos.
Estar presente na missa de 7º dia (missa dos falecidos), que a Paróquia celebra durante a semana, para que todos percebam o envolvimento do ministro com aquele que agora está junto do Pai.