Paróquia Nossa Senhora das Dores - Nova Odessa, SP

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Pastoral da Catequese

Pastoral da Catequese

  1. Fundamentação

“A catequese é um processo de educação comunitária, permanente, progressiva, ordenada, orgânica e sistemática da fé. Sua finalidade é a maturidade da fé, num compromisso pessoal e comunitário de libertação integral, que deve acontecer aqui e culminar na vida eterna feliz” (CR 318).

“A catequese não pode se limitar a uma formação meramente doutrinal, mas precisa ser uma verdadeira escola de formação integral. Portanto é necessário cultivar a amizade com Cristo na oração, o apreço pela celebração litúrgica, a experiência comunitária, o compromisso apostólico mediante um permanente serviço aos demais” (DA  299).

  1. Objetivo

“O objetivo essencial e primordial da catequese… ‘é o Mistério de Cristo’. Catequizar é levar alguém, de certa maneira, a perscrutar este Mistério… a finalidade definitiva da catequese é a de fazer com que alguém se ponha, não apenas em contato, mas em comunhão, em intimidade com Jesus Cristo” (CT 5).

Fazer da catequese um processo de iniciação e amadurecimento da vida de fé, passando de uma catequese simplesmente doutrinal para um modelo mais experiencial que se expressa, sobretudo na vida litúrgica e orante, tornando-se discípulos missionários de Jesus, tendo em vista uma educação para a comunidade eclesial e um processo de inserção nela.

  1. Atividades
  2. Catequistas

a.1. Formação e Capacitação:

Formar e capacitar os catequistas como educadores da fé tendo Jesus como modelo de formador (Cap. VI DA). Nessa formação são importantes o SER, o SABER, o SABER FAZER pela espiritualidade, teologia, pedagogia (Cap. VII DNC).

“Ser discípulo (catequista) é dom destinado a crescer!” (DA 291). Para isso o catequista deverá:

. participar de cursos de formação e atualização oferecidos pela Paróquia

. participar dos encontros com o grupo de catequistas para a formação específica.

. ler, vivenciar, rezar o material oferecido semanalmente pela coordenação.

a.2. Espiritualidade:

Cultivar uma “profunda espiritualidade” que o leve a falar mais pelo exemplo do que pelas palavras que profere (CR 146); através de um relacionamento pessoal e profundo com o Pai na oração; como alguém que é apaixonado por Cristo, a quem reconhece como o mestre que o conduz e acompanha” (DA 277); aberto e dócil à ação do Espírito Santo; que vive em comunhão com a Igreja; que tenha amor filial à Maria; que mantenha convivência alegre e de partilha com o grupo de catequistas; que ame e viva com fidelidade a Palavra de Deus; alguém de vida sacramental, de oração e contemplação; que serve e que vive com alegria o seu ministério.

Participar da celebração eucarística como ato central de sua vida de fé.

Deixar-se iluminar diariamente pela Palavra – Leitura Orante da Bíblia.

Saber trabalhar em conjunto na catequese.

a.3. Participação na Comunidade:

Ser uma pessoa integrada na vida da comunidade onde catequiza. O catequista deve conhecer sua comunidade, caminhar com ela, estar sensível aos seus problemas.

Deverá conhecer bem a catequese de sua comunidade: quantos são os catequistas, os catequizandos, os horários da catequese, os problemas que ela enfrenta, etc.

Ser uma pessoa responsável, perseverante, pontual, assídua, agindo com honestidade, bondade, caridade, mas também firmeza e dedicação.

Acompanhar a vida de fé dos catequizandos marcando corretamente a presença nos encontros, justificando as faltas, entrando em contato com as famílias quando se fizer necessário.

Acompanhar a participação dos catequizandos nas missas, mantendo sempre atualizadas as pastas dos catequizandos, justificando as faltas.

Estar sempre em contato com a família do catequizando realizando encontros periódicos para formação, para celebração, reuniões para acompanhamento da vida de fé dos filhos (pasta), confraternizações, visitas nas casas ou até mesmo através do telefone ou recados procurando envolve-los no crescimento da vida de fé de seus filhos, na catequese e na comunidade.

Deverá sempre estar aberto para o trabalho de conjunto. Deverá participar com alegria, quando convocado por outra atividade pastoral ou movimento.

Deverá manter um contato pessoal com os catequizandos e suas famílias, interando-se dos seus problemas, dificuldades, limitações…

Ser responsável pelo catequizando até o pai ou responsável chegar.

a.4. Material

Pegar semanalmente o material na secretaria da paróquia e estar atento ao seu conteúdo.

Esses encontros seguem um princípio básico: Interação Fé e Vida. Servem-se da Metodologia do VER – ILUMINAR – AGIR – CELEBRAR.

Nessa metodologia são importantes: a linguagem, uso da mídia, criatividade, recursos de comunicação, trabalhos em grupo, experiência humana, mas o grande recurso pedagógico é o catequista: sua paixão educativa, sua relação com a comunidade, sua busca pela formação, seu acolhimento aos catequizandos e famílias, seu conhecimento da realidade, sua animação (DNC – Cap 5).

Bíblia – livro por excelência da catequese é trabalhada em todos os encontros.

Sempre que preciso entrar em contato com a coordenação para dúvidas, sugestões e orientações.

  1. Padre

A comunidade cristã espera do presbítero amor, entusiasmo, apoio e presença na catequese (DNC – CNBB. Doc 84, 248).

É preciso entusiasmar-se pela catequese para que os catequistas se sintam valorizados (DNC 249,a).

Deve acompanhar a catequese em clima de diálogo com a coordenação, dando estímulo à formação permanente dos catequistas  e acompanhando as famílias (DNC 249, b).

Suscitar na comunidade o senso da responsabilidade para com a catequese (DNC 249, c).

Zelar para que as orientações pastorais e catequéticas em nível diocesano sejam cumpridas em sua paróquia (DNC, 249, h).

Fará reuniões, (à media do possível) com os catequizandos.

Participará (à medida do possível) das reuniões dos pais dos catequizandos.

Participará (à medida do possível) de reuniões da Coordenação e também das reuniões de catequistas.

Ajudará na organização dos cursos e palestras sobre a catequese.

Junto à secretaria geral da catequese acompanhará a catequese bem de perto principalmente os problemas de faltas, indisciplina, catequistas…

Fará conversas (encontros) individuais com os catequizandos que não assumiram a frequência esperada e seus pais, para avaliar até que ponto estão preparados para os sacramentos, ou como estão dentro da catequese.

  1. Coordenadores

c.1. Coordenador Geral

Exerce o seu ministério seguindo as orientações do pároco e também da Comissão Diocesana para a Animação Bíblico-Catequética.

É responsável pelo desenvolvimento do planejamento paroquial junto aos coordenadores de catequese das comunidades e junto ao grupo de catequistas. Seu ministério exige amor, dedicação, criatividade, liderança, discernimento, conhecimento da realidade para que possa agir como grande motivador e incentivador no momento de colocar em prática tudo o que foi planejado.

Deverá agir com caridade pastoral para motivar todo o grupo a crescer no processo de formação como discípulos missionários em cada etapa do caminho: o Encontro com Jesus Cristo; a Conversão; o Discipulado; a Comunhão e a Missão (DA 278).

Preparar e fornecer semanalmente o material para uma formação integral, querigmática e permanente dos catequistas atenta às dimensões: Humana e Comunitária; Espiritual; Intelectual; Pastoral e Missionária.

c.2. Coordenadores de Comunidade

Os coordenadores trabalham na organização e coordenação da catequese juntos aos catequistas de sua comunidade e em total integração e cooperação com o pároco e o coordenador geral.

Deverão sentir-se responsáveis por toda a catequese da Paróquia e não somente na de sua comunidade

São responsáveis pela integração entre catequistas, pais, catequizandos e comunidade.

Deve motivar a partilha de conhecimento e material para que os encontros aconteçam de acordo com a realidade da comunidade do que foi planejado pela paróquia e não de acordo com o que cada catequista quer.

Acompanhar a freqüência dos catequizandos nos encontros e nas missas e entregar sempre o relatório, quando solicitado.

  1. Família

A família é “escola de fé” e os pais devem ser os primeiros catequistas de seus filhos. Eles catequizam mais pelo exemplo do que por palavras. Para isso deve ser oferecido aos pais: espaço de formação, materiais catequéticos, leitura orante da Palavra, momentos celebrativos, que lhes permitam cumprir sua missão educativa.

Deve ser chamada e motivada a introduzir os filhos no caminho da iniciação cristã.

A família, pequena igreja, deve oferecer aos filhos um sentido cristão de existência e os acompanhar no processo da educação de fé, responsabilizando-se para que os filhos tenham uma participação assídua e pontual na catequese e a uma participação efetiva na comunidade, principalmente nas celebrações da Eucaristia, no domingo, Dia do Senhor.

Também devem educar os filhos, através do exemplo de vida, para o amor como dom de si mesmos, servindo a comunidade onde participam com gratuidade, respeito e alegria.

Justificar por escrito quando o catequizando precisar faltar por um motivo sério.

  1. Catequizandos

O catequizando não é só ouvinte passivo. Ele é parceiro, tem que ser ouvido, compreendido, incentivado como colaborador do processo da catequese.

No itinerário da fé ele deve ser interlocutor, seja ele adulto, idoso, jovem, adolescente ou criança.

A catequese deve ser adaptada à realidade do catequizando, atenta às necessidades diversas e adaptada às diferentes idades.

O catequizando deve participar dos encontros com assiduidade e pontualidade.

Deve interagir em cada encontro que participa, se envolver, ser criativo, dar a sua opinião, deve ser ouvido e estimulado a dar respostas.

Também deve ser motivado a participar das Celebrações Eucarísticas no Domingo, de preferência na comunidade onde participa, deve ser envolvido na celebração, participar da equipe de celebração e deve se empenhar em manter a “vida de fé”, preenchida da Palavra e do Amor de Deus.

  1. Tempo de preparação para os sacramentos

f.1. Iniciação I – 3 anos

.  Primeira etapa – Eucaristia I –  09 anos

.  Segunda etapa – Eucaristia II – 10 anos

. Terceira etapa – Eucaristia III – 11 anos

f.2. Iniciação II – 3 anos

.  Primeira etapa – Crisma I –   12 anos

.  Segunda etapa – Crisma II – 13 anos

.  Terceira etapa – Crisma III –14 anos

f.3. Catequizando que entram com 12 anos

.  Iniciação I – 2 anos – Eucaristia

.  Iniciação II – 2 anos- Crisma

f.4. Catequizandos que entram com 18 anos

.  Iniciação I – 1 ano – Eucaristia

.  Iniciação II – 1 ano – Crisma

  1. Inscrições para a Catequese

Os pais ou responsáveis assumirão a inscrição dos filhos, com exceção dos catequizandos com 16 anos completos ou mais, que assumirão por si mesmos.

As inscrições acontecerão no período que vai do Advento até à Quaresma e deverão ser amplamente divulgadas.

Os catequizandos que já iniciaram na vida cristã seguem o itinerário catequético de preparação sem necessidade de inscrever-se novamente. Para aqueles que desistem do itinerário é necessário procurar a secretaria paroquial para uma nova inserção na catequese.

g.1.  Inscrições para Crianças

. ter 9 anos completos ou a completar no ano que se inicia a catequese,

. certidão de nascimento,

. certidão de batismo (caso a criança seja batizada),

. foto,

* a inscrição deve ser feita pelos pais ou responsáveis pela criança.

g.2. Inscrições para adolescentes

. certidão de nascimento,

. certidão de batismo (caso seja batizado),

. foto,

* a inscrição deve ser feita pelos pais ou responsáveis pelo adolescente.

g.3. Inscrições para adultos

. certidão de nascimento,

. certidão de batismo (caso seja batizado),

. foto,

* a inscrição pode ser feita pelo mesmo.

  1. Transferências

h.1. Dentro da mesma comunidade ou dentro da mesma paróquia

O responsável deverá se dirigir ao coordenador de catequese da comunidade e preencher e assinar a transferência

h.2. Da paróquia para outra paróquia ou para outra cidade

O responsável deverá se dirigir ao coordenador da catequese da comunidade para requerer uma declaração de transferência assinada pelo pároco.

h.3 De outra Paróquia para nossa paróquia

As pessoas que vêm de outras paróquias poderão ingressar na catequese a qualquer momento do ano, desde que:

. já estejam cursando a catequese na paróquia em que veio;

. tragam uma transferência assinada pelo Pároco daquela Paróquia;

. e se possível a sua participação naquela paróquia: frequência, participação, se houve problemas na catequese…

  1. Pastas

As pastas devem ser entregues, assim que forem solicitadas.

Não esquecer de lançar as faltas dos encontros quando houver.

Anotar, na pasta do catequizando, além das faltas de encontros e missas, tudo o que acontece na vida dele ou da família, pois a pasta do catequizando é a sua vida na catequese.

Que o catequista anote na pasta, quando o catequizando é desistente e o motivo desta desistência.

  1. celebrações na catequese

Organizar os encontros, retiros, tarde de oração, Hora-Santa, etc.

Preparar as celebrações de abertura e encerramento do ano catequético.

À medida do possível, inserir o catequizando nas celebrações litúrgicas.

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