1. Fundamentação

“Traziam-lhe crianças para que as tocasse, mas os discípulos as repreendiam. Vendo isso, Jesus ficou indignado e disse: ‘Deixai as crianças virem a mim. Não as impeçais, pois delas é o Reino de Deus. Em verdade vos digo: aquele que não receber o Reino de Deus como uma criança, não entrará nele.’ Então abraçando-as, as abençoa, impondo as mãos sobre elas” (Mc 10, 13-16).

2. Objetivo

Colocar em prática as palavras de Jesus Cristo: “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância” (Jo 10,10) e, para tanto, busca a diminuição da mortalidade infantil e melhora a qualidade de vida das famílias das crianças e gestantes acompanhadas. Tal ação acontece como agente de mudanças da própria realidade.

3. Atividades

a-) Agentes de pastoral

Na Pastoral da criança existem: Líder: voluntário que foi capacitado no Guia do Líder e pode realizar visitas de acompanhamento às famílias; Apoio: voluntário que colabora especialmente na Celebração da Vida; Capacitador: agente da Pastoral da Criança incumbido de formar outros agentes nas mais diversas ações da Pastoral – alimentação alternativa, brinquedos e brincadeiras, comunicação.

A função do coordenador da Pastoral da Criança na comunidade é: fazer reuniões com os líderes e apoio; divulgar o trabalho da Pastoral da Criança; participar do RRA (Reuniões para Reflexão e Avaliação) com integrantes da Pastoral no bairro, buscando sugestões, oportunidades de melhoria e compartilhar as dificuldades sobre famílias acompanhadas; fechamento de cadernos com o preenchimento das FABs (Folhas de Acompanhamento e Avaliação Mensal das Ações Básicas de Saúde e Educação na Comunidade); diálogo com líderes sobre assuntos trazidos da Diocese.

Os voluntários que participam da Pastoral da Criança são pessoas capacitadas no “guia do líder” para que possam fazer visitas às famílias com gestantes e crianças de 0 a 06 anos.

Atuar na periferia urbana desenvolvendo as ações básicas de saúde, nutrição, educação e cidadania.

Participação em cursos de formação e atualização.

Fazer reuniões periódicas entre os coordenadores da Pastoral das comunidades, para traçar metas de ação, avaliação e espiritualidade.

Realizar todos os anos, no dia do aniversário da Pastoral da Criança, uma missa com a participação de todos os líderes, para que sintam-se fortalecidos na fé e no amor e tenham forças durante a caminhada.

Que a Pastoral da Criança possa articular-se com as demais pastorais e atividades da Paróquia.

Promover cursos para identificação precoce de deficiências.

Promover cursos sobre a utilização da medicina caseira.

Incentivar clubes de mães e outros movimentos.

 

b-) Participantes da pastoral

Que haja regularmente nas comunidades onde a Pastoral já atua a Celebração da Vida, onde as crianças e gestantes acompanhadas pela pastoral e seus familiares se reúnem para formação, lanche ou almoço e pesagem.

Que o espaço onde acontece a Celebração da Vida possa ser, à medida do possível, suficientemente grande, onde possa acontecer a alimentação alternativa, brincadeiras, palestras, etc

Desenvolver brincadeiras com as crianças, no dia da Celebração da Vida, com a participação dos catequizandos da Eucaristia e da Crisma.

Fazer a evangelização de crianças e seus acompanhantes, na Celebração da Vida, através de histórias de forma pedagógica (com auxílio de fantoches, figuras,etc)

que se preocupe em divulgar o ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.

Promover a arrecadação de brinquedos novos e usados para entretenimento das crianças durante a realização da Celebração da Vida.

Incentivar uma área de nutrição: hortas comunitárias, micro cooperativas de alimentos alternativos e outros.

Aumentar o número de famílias atendidas, e consequentemente um aumento da equipe voluntária.

Promover junto às entidades sociais atitudes menos assistencialistas.

Fazer um trabalho não somente social, mas também espiritual, visitando as famílias, rezando nas casas…

Que as pessoas que participam da Pastoral da Criança sejam bem acolhidas pela comunidade.

Que a pastoral esteja presente em todas as comunidades, implantado-a nos lugares onde não existe.

Que haja celebrações esporádicas com o padre na comunidade com a participação dos líderes, apoio e famílias assistidas da Pastoral da criança para que se sintam mais fortalecidos na fé e na caminhada.

Que as famílias assistidas pela Pastoral da Criança possam ter um engajamento na comunidade e não participem somente da Celebração da Vida onde se faz a pesagem.

Incentivar a participação de profissionais de saúde em atividades voluntárias da Pastoral