Paróquia Nossa Senhora das Dores - Nova Odessa, SP

Rua Duque de Caxias, 200, 13380-007 - Nova Odessa, SP

(19) 3466-1513

  1. Fundamentação

“A liturgia, como ação de Cristo e da Igreja, é o exercício do sacerdócio de Jesus Cristo (SC 7); é o ápice e a fonte da vida eclesial (SC 10). É um encontro com Deus e os irmãos; banquete e sacrifício realizado na Eucaristia; festa de comunhão eclesial, na qual o Senhor Jesus, por seu mistério pascal, assume e liberta o Povo de Deus e, por ele, a toda a humanidade, cuja história é convertida em história salvífica, para reconciliar os homens entre si e com Deus. A liturgia é também força em nosso peregrinar, para que se leve a bom termo, mediante o compromisso transformador da vida, a realização plena do Reino, segundo o plano de Deus” (Puebla  918).

  1. Objetivo

Levar os celebrantes e a comunidade, num clima festivo, sem perder a contemplação do mistério divino, a um encontro pessoal e comunitário com Jesus Cristo, no seu Mistério Pascal, a fim de que possam fazer uma “experiência de Deus”, numa verdadeira “mistagogia”, através da celebração litúrgica, onde possam assumir um compromisso com os pobres e excluídos, fortalecendo assim a caminhada dos “discípulos missionários”.

  1. Atividades

a-) equipe de Liturgia

É aquela que prepara e coordena toda a liturgia (eucaristia, batismo, crisma, matrimonio, exéquias…) e todas as demais atividades litúrgicas.
Deverá ser um grupo pequeno, mas com representantes das equipes de celebrações.
Distribuir as funções e tarefas de cada um.
Preparar as equipes com técnica litúrgica e espiritualidade.
Reunir-se periodicamente para a formação de seus membros e preparar as atividades que lhe compete
Situar a celebração no Tempo Litúrgico
Situar a celebração na vida da comunidade: os fatos marcantes que passaram ou virão
Elaborar roteiros de celebração
Estar em sintonia com todas as comunidades da paróquia
Marcar os momentos de preparação das celebrações semanais
Organizar os encontros de formação
Organizar as reuniões dos Tempos Litúrgicos
Organizar junto à equipe de canto e as  outras equipes os encontros de formação específica de cada um.
O sacerdote participará, o mais possível, da preparação das celebrações.

b-) equipes de Celebração

Colocar-se numa atitude de silêncio, antes e durante a celebração litúrgica.
O trabalho será dividido em equipes para melhor execução e funcionamento.
Em nome de toda comunidade executar ritualmente o que a  Pastoral Litúrgica preparou, de forma consciente e com a espiritualidade necessária.
Criar um clima orante antes das celebrações, evitando conversas que dispersam a equipe e até a própria assembléia.
Fazer reuniões regulares para preparar e avaliar as celebrações, aprofundar na fé, formar-se nos aspectos práticos da liturgia e das relações humanas.
Além das reuniões periódicas e dos encontros de formação sistemática, é muito importante incentivar e animar a amizade, a mística e a espiritualidade das equipes

1-) equipe de textos
Elaborar os textos litúrgicos para as celebrações.
Encaminhar os textos da celebração com antecedência para a equipe de celebração através dos coordenadores das comunidades.

2-) equipe de canto

Sua função é prestar um serviço à comunidade.
Ter um representante junto a Equipe de Liturgia, para escolher os cantos que deverão estar em sintonia com o Tempo Litúrgico e de acordo com cada celebração..
Os cantos conforme determina o Missal Romano deverão ser apropriados  à liturgia e intimamente integrados à ação litúrgica e ao momento ritual.
As melodias sejam acessíveis à grande maioria da assembléia, para que todos possam dele participar, porém, belas e inspiradas.
Evitar melodias e textos adaptados às canções populares, trilhas sonoras de filmes e de novelas.
Seja considerada a cultura do povo do lugar
Ter um animador bem preparado para motivar a assembléia cantar (lembrar que estamos em uma ação e diante de uma assembléia litúrgica), portanto não é show ou uma animação de platéia.
Ensaiar a assembléia antes das celebrações.
Que os instrumentos sirvam para acompanhar o canto e não encobri-lo.
Durante a leitura de um texto ou leitura nas celebrações não deve ter acompanhamento de instrumentos
O salmista se prepare para “proclamar” o salmo e não apenas cantar. Cada palavra do salmo deve servir para que o próprio salmista e assembléia sintam e vivam, rezando o Salmo. O salmo faz parte da liturgia da Palavra e o salmista deve ter em seu rosto o amor à Palavra de Deus.
Fazer do canto oração, criando assim durante a celebração uma atitude de espiritualidade.
As equipes devem se reunir para ensaiar os cantos
Que todas as equipes das missas e comunidades possam participar nas celebrações paroquiais.
Chegar com antecedência necessária para preparar os instrumentos e ensaiar a assembléia.
Participar dos encontros de formação Litúrgica e de Canto na Diocese.
Participar dos encontros de formação na Paróquia

3-) equipe de leitores

Os leitores, os animadores e intercessores não são pessoas para “ajudar o padre” ou “ler na missa” ou ainda “falar na missa”, mas exercem um verdadeiro ministério.
Não trabalham por conta própria, mas como representantes do Cristo, animados por seu Espírito.
Chamados a prestar um serviço aos irmãos e irmãs reunidos em assembléia.
Ter presente em sua vida à diferença entre simplesmente ler um texto e proclamar a Palavra de Deus.
Que a postura seja adequada à celebração.
Deverão participar da preparação semanal (de acordo com a escala).
Fazer da leitura sua oração da semana.
O intercessor (oração da assembléia) faz parte integrante desta equipe. Assim como os animadores.
Disponibilidade e aceitação da equipe para participar bem dos trabalhos propostos. Este compromisso não pode ser um fardo mas alegria de servir.
Deverão participar das reuniões de liturgia em preparação dos Tempos Litúrgicos.
Deverão participar dos encontros de formação de liturgia, tanto paroquial como Diocesana.

  1. equipe de acólitos

Também chamado de coroinhas são aqueles ou aquelas que servem ao altar.
Ter um conhecimento prévio da celebração para que possa agir melhor.
O coordenador deverá se interar com os acólitos motivando, instruindo e cumprindo as ações pré-determinadas ( escalas, mudanças, roteiros…)
Buscar uma postura que leve a espiritualidade.
Levar e segurar com carinho os objetos litúrgicos.
Participar dos encontros de formação da paróquia.
Participar dos encontros para preparação de liturgias especificas (Semana Santa, Pentecostes, Corpus Christi, etc….)
Em missas solenes há várias funções, colocarem-se a serviço e a disposição para realizá-las.

 

  1. equipe de ministros da distribuição da Eucaristia

Exercem uma função litúrgica, seja distribuindo a Eucaristia, seja presidindo a Palavra, nas Exéquias.
Buscar uma espiritualidade litúrgica que leve a assembléia a sentir a presença real do Cristo ao comungar.
Ter uma postura de amor e carinho para com o Cristo Eucarístico.
Participar das formações de liturgia.
Colocar-se a serviço, chegando com antecedência.
Estar sempre pronto para qualquer necessidade litúrgica.

  1. equipe de ornamentação

Deve manifestar o caráter festivo da celebração.
Responsável pela limpeza da Igreja ou Comunidade.
Conservar limpo – toalhas, alfaias, tapetes, todo material litúrgico utilizado nas celebrações.
Ornamentação do local deve ser sóbria e de bom gosto para criar ambiente religioso digno, funcional e simples.
Usar elementos naturais, e não sejam artificiais, tendo a beleza da limpeza, da simplicidade e do bom gosto.
Os arranjos não podem esconder os 04 elementos principais: altar, ambão, presidência e assembléia, pois as flores não são mais importantes que os lugares simbólicos

  1. equipe de acolhida

Formada por pessoas que acolhem os fiéis que chegam para transformar a assembléia em um real encontro de irmãos.
Apresentam-se bem vestidos, (não quer dizer luxo) acolhem com alegria e sem  fazer distinção.
Não podem ser anônimos, por isso trazem seu nome em um crachá, ou uma camiseta que os identificam.
Característica principal: simpatia.
Cuida de todos: carinho com os idosos, elogio aos jovens e saber brincar com as crianças.
Que os comentários feitos na acolhida sejam respeitosos e discretos.
O trabalho não se encerra no início da celebração, mas continua durante toda a cerimônia, vendo lugares para os que chegam atrasados e atentos a algum acontecimento (crianças que correm, bêbados) e no final da missa estarão nas portas para despedir dos que vieram celebrar.
Sua função não se é restrita às missas, mas também às celebrações da Palavra, e nos demais Sacramentos: Batismo, Crisma, Matrimônio.
Não pode ser confundida com a entrega apenas do folheto que será utilizada na celebração
Participar das formações específicas da equipe e também das demais formações da paróquia.

8-) equipe de imagens

As imagens, pinturas e vitrais não são meros enfeites para o espaço. Elas possuem uma função mistagógica. Ajudam-nos a compreender o mistério que celebramos e nele penetrar.
Manutenção, limpeza, cuidado  e carinho com as imagens.
Nas procissões, missas ou outras ocasiões necessárias, cuidar para que  possam ser levadas com carinho e cuidado, e após o uso que sejam retornadas aos lugares onde são mantidas durante o ano.

9-) equipe de som

Testar os microfones e toda a aparelhagem do som, antes de cada celebração, nunca durante a celebração.
Cuidar para que estejam regulados de maneira que todos possam ouvir.

10-) formação das equipes

Há necessidade que a formação permanente seja na prática litúrgica, na espiritualidade e também no sentido do conhecimento, por isso é necessário a organização e a participação de encontros de formação.
Que toda formação seja centrada nos documentos da Igreja, nas orientaçãos da Comissão Diocesana de Liturgia e nas orientações da paróquia.
A animação litúrgica paroquial reveste-se de um caráter bem mais concreto e prático do que nas demais instâncias. A meta é a vida litúrgica paroquial/comunitária, a busca de celebrações bem preparadas e participadas, qualificando todos os que estão à serviço da liturgia.
Que haja a participação e comprometimento de todos que compõem as diversas equipes nas formações.

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